sexta-feira, maio 26, 2006

A linguagem clássica do cinema – 2º parte: D.W. Griffith (1875 – 1948)




O criador da "Linguagem cinematográfica"

David Griffith introduziu e desenvolveu inovações profundas na forma de fazer Cinema" , tanto na estrutura do filme como na composição de uma narrativa e uma exploração do trabalho do ator, exploração esta na forma de “doar-se” a cena. "Birth of a Nation" de 1915 é um excelente exemplo. O filme revolucionou a linguagem cinematográfica de uma forma irreversível e é um marco para o cinema tal como o conhecemos, histórias com começo meio e fim.

Griffith em seu filme “O maquinista e a telegrafista” corta o letreiro, o que já foi uma grande revolução para a época. Os atores expressam uma leveza e simpatia, cativam o espectador com a comicidade. Explora a Profundidade dos planos e a expressão e o naturalismo dos atores para compor a imagem.

Iniciou-se no cinema em 1908, realizando curta-metragens. É o primeiro a utilizar dramaticamente o close.e a Montagem paralela a fim de criar um suspense ,e os movimentos de camera, com “Nascimento de uma Nacão”, realiza o primeiro longa metragem americano, tido como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. Com "Intolerancia"faz uma ousada experiência, com montagens e histórias paralelas.

A montagem paralela, isto é, a alternância de duas ou mais linhas de ação, e o “last minute rescue” (salvamento de último minuto) com objetivo de criar um suspense, e foram exploradas exaustivamente por David Griffith.

Outra inovação de Griffith foi a criação do plano americano e o travelling, um dos planos mais usado até hoje.


quarta-feira, maio 24, 2006

Sofia Copolla é vaiada em Cannes

Para quem dormiu em "Lost in translation" vai adorar essa notícia.
Terra Cinema

segunda-feira, maio 22, 2006

Georges Méliès (1861-1938)





Apaixonou-se por cinema ao ver no cienma os Irmãos Lumière. Foi então que o francês que viu no cinema uma extensão natural de sua arte, o que possibilitaria resultados incríveis às suas transformações, metamorfoses e misteriosos truques de desaparecimento. As bases para seus fantásticos filmes eram contos de fadas, contos populares e as sagas de ficção científica de Júlio Verne.
O Stop Action possibilitou a Meliés criar ilusões fantásticas com seus filmes.
COmo em seu grande filme "Viagem à Lua" de 1902.
Ele sem dúvida foi o primeiro a criar efeitos e truques nos filmes.
Ele já usava o processo primordial da animação em Stop Motion: filmava uma imagem, parava a câmera, alterava a imagem, filmava novamente, parava a câmera e alterava de novo a imagem. Com certeza ele é o que poderiamos dizer que é o PAI DA ANIMAÇÂO.

Código Da vinci

O que vc acham de todo senssacionalismo em torno do filme? As intervenções da igreja e tals... Desculpe minha alienação mas eu não li o livro, mas logicamnete sei do que se trata.

segunda-feira, maio 15, 2006

A linguagem clássica do cinema - 1º parte: Os irmãos Lumière.

É sem dúvida que o cinema tomou corpo com a perspectiva que os irmãos August e Louis Lumière deram ao filme, e foi assim que eles chocaram seus espectadores que após uma seqüência em que um trem vinha em direção ao espectador (filme de 50 segundos intitulado "A chegada de um Comboio" - "L'Arrivée d'un train en gare de la Ciotat"), as pessoas saíram assustadas da sessão, proclamando que ali havia algo demoníaco.

É sem dúvida que o cinema tomou corpo com a perspectiva que os irmãos August e Louis Lumière deram ao filme, e foi assim que eles chocaram seus espectadores que após uma seqüência em que um trem vinha em direção ao espectador, as pessoas saíram assustadas da sessão, proclamando que ali havia algo demoníaco.
E esse é sem duvida o primeiro agente de ruptura da linguagem cinematográfica.Onde o cinema deixa de ser experimentações da fotografia e passa a ser a ganhar sua própria linguagem. E o primeiro conceito que foi estabelecido foi, onde colocar a câmera? Essa questão foi fundamental na concepção dos planos.

sexta-feira, maio 12, 2006

Os paradigmas da linguagem Audio visual.

1) Referencia: A linguagem audiovisual é extremante referencial.
2) Elipses: O segredo de uma produção bem editada.
3) Tempo / Espaço:

• Plano: Tempo: duração do plano
Espaço: tipos de planos

• Narrativa: Lógica narrativa ela deve ocorrer no tempo e no espaço.
• Montagem: Tempo: lento, rápido...
Espaço: contínuo, multiplos...
• Efeitos.

Edward Muybrigde




Um dos grandes pesquisadores do movimento, influenciador dos estudos de movimento da Disney.


quinta-feira, maio 11, 2006

A (não tão) nova onda

Aparentemente, o 'bloqueio mental' de Holywood criou um filão de filmes que estão sendo lançados baseados em outras mídias. Trata-se das adaptações de HQs e e jogos.

Os japoneses fazem isso a muito tempo. Um jogo faz sucesso, vira anime, manga, jogo de video-game e tudo o que possa fazer dinheiro. Vide pokemon que nasceu como um jogo de video-game e tornou-se o maior sucesso tanto em jogo quanto Anime.

Os americanos aprenderam a fórmula e qualquer coisa que faça sucesso, vira jogo ou filme ou os dois. Os livros do Harry Potter saem, já tem contrato para todos os filmes (todos sucessos de bilheteria) e a franquia do jogo foi comprada pela Eletronic Arts e todo ano que sai filme, sai jogo.

O filão das HQs foi (re)descoberto com Blade e X-Men. Mesmo já tendo filmes de super-heróis saído no cinema (Superman, Batman), a maioria dos filmes eram muito ruins, criando o sinônimo de filme baseado em jogo ou HQ é ruim e só recentemente os estúdios começaram a respeitar melhor as origens dos personagens e assim mostrar bons filmes com personagens já conhecidos e não pérolas como Quarteto Fantástico ou A liga da Justiça.

Para se ter idéia dos filmes baseados em HQs feitos por aí, tem Nick Fury , Capitão América, o Quarteto Fantástico (de 1994, feito apenas para o estúdio não perder o direito dos personagens), Tex Willer e por aí vai.

Com os video-games, a história é a mesma. O jogo faz sucesso, vira um filme mal-feito. Até hoje ainda não saiu um filme que fizesse jus a um bom jogo.

Exemplo tem o Super Mario Bros, Mortal Kombat (que virou até série), Alone in The Dark. O menos ruim é Resident Evil, mas provavelmente sou o único que pensa assim.

Mas há uma luz no fim do túnel, mesmo não gostando muito deste cara, Peter Jackson assumiu a produção de Halo, um jogo de muito sucesso para o XBox e pretendem fazer outros filmes, como Metal Gear, outro Resident Evil, SPy Hunter e Splinter Cell.

O caminho inverso ocorre agora. O Poderoso Chefão virou jogo com dublagem do próprio Marlon Brandon antes de morrer e Cães de Aluguel está para sair em breve. Guerra nas estrelas tem jogos bons e ruins e saiu um recentemente muito bem falado chamado Empire at wars.

Enfim, nada se perde, tudo se (re)aproveita.

Biblioteca Pixar doferece artigos sobre gráficos 3D

A biblioteca Pixar, da empresa Pixar - estúdio de animação da Disney, recompila artigos acadêmicos (a maioria deles apresentados na conferência Siggraph) escritos por seus engenheiros, assim como vários informes técnicos internos. Alguns destes só tem interesse histórico (o primeiro é de 1982), mas os mais recentes incluem técnicas que ainda não chegaram aos livros.

E o curso de Renderman (teoria e prática) que ministraram na Siggraph é, em si, um livro texto: http://graphics.pixar.com/RMan2003/paper.pdf

A biblioteca, que contém inclusive animações de demonstração, pode ser acessada por: http://graphics.pixar.com/


Fonte: LinuxWorld

quarta-feira, maio 10, 2006

Exemplificando os Planos

Plano aberto
Super close up
Plano Médio
Plano Geral
Plano detalhe
Close
Insert
Plano Geral
Plano Americano

Sobre a notícia abaixo...

A notícia abaixo me deixou feliz. Feliz porque estamos a pequenos passos, indo em alguma direção. O medo é surgir algo como era antigamente uma certa ordem que cuida dos músico brasileiros.

Palavras de um roteirista Britânico:

Segundo Gran, a Grã-Bretanha não tem as prioridades certas. "Nos EUA, 15 a 20% do orçamento é destinado ao roteiro. Por aqui, é apenas entre 3 e 5%. Neste país, um roteiro mais ou menos decente já é aceito para ser trabalhado".

Estamos longe de alcaçar o patamar americano, muito longe mesmo. Segundo um jornal americano, um roteiro já pode valer milhões.

Logo logo a Márcia falará algo sobre o assunto.

Roteiristas fundam associação e buscam profissionalização

Por Patrícia Villalba

São Paulo, 09 (AE) - Há uma piada no meio cinematográfico brasileiro que diz que o roteiro é o primeiro a ser lembrado e o primeiro a ser esquecido na hora de se produzir um filme. É brincadeira com fundo de verdade, uma situação que tem raízes na câmera na mão e uma idéia na cabeça do Cinema Novo e que um grupo de roteiristas quer mudar de vez.

Nomes como Bráulio Mantovani ("Cidade de Deus"), Di Moretti ("Cabra-Cega"), Cláudio Galperin ("Acquária") e Eduardo Benaim ("Quanto Vale ou É por Quilo?") se movimentam para fundar a associação Autores de Cinema. Os roteiristas querem melhores condições de trabalho, como um piso de cachê e um padrão para a cessão de direitos autorais e para a assinatura dos créditos do roteiro. É um conjunto de fatores que, acreditam, levará à profissionalização do roteirista.

"Essa situação é uma herança maldita do Cinema Novo, porque aquela coisa da câmera na mão e uma idéia na cabeça ficou fortemente fixada, influencia os estudantes de cinema desde então. Isso supõe que o diretor faz tudo sozinho", argumenta Di Moretti. "No Cinema Novo foi fundamental que o diretor fosse o autor; agora, as coisas mudaram", observa Bráulio Mantovani, indicado para o Oscar por "Cidade de Deus", em 2004.

No mercado brasileiro de roteiros não há regras. Cada profissional negocia seu trabalho como pode. O curioso é que, da maneira como funciona a nossa produção, quase toda financiada por meio dos editais de patrocínio de grandes estatais como Petrobras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), são justamente os roteiros que decidem qual projeto terá dinheiro. "Não é só por causa disso, mas é claro que a partir do momento que é necessário um roteiro para conseguir dinheiro para um filme, isso agrega valor ao roteiro", diz Mantovani. "O roteiro está sendo muito valorizado, mas, ao mesmo tempo, o roteirista ainda não conquistou um status profissional muito definido. Ainda tem uma coisa de patinho feio."

É também por causa disso que não é raro ver grandes produtores reclamando da falta de bons roteiros. Diz-se, inclusive, que o Brasil é bom de argumento (a idéia inicial do filme), mas não de desenvolvimento de roteiro. "Acho que o que faltam não são bons roteiros, mas condições de trabalho para os roteiristas poderem desenvolver bons roteiros", opina Eduardo Benaim. "Roteiro bom o Brasil tem, sim. Temos até roteirista indicado para o Oscar. Não é uma questão de se colocar como vítima do processo, mas se impor como um elemento importante do processo."

Nas reuniões da associação, os roteiristas discutem uma maneira de padronizar os créditos dos filmes, de modo que só assine quem de fato escreveu. "Queremos valorizar o crédito do roteiro. O crédito do roteirista virou banheiro de rodoviária, todo mundo assina", brinca Di Moretti. Mas antes que se instale uma polêmica vazia, os envolvidos na criação da Autores de Cinema avisam que a questão não é se contrapor ao cineasta, mas valorizar o roteirista. "Não acho que os diretores sejam aproveitadores ou tiranos, de maneira nenhuma. É uma ideologia, uma cultura que se estabeleceu. Não estou falando contra os diretores, mas a favor dos roteiristas", pondera Mantovani.

A associação terá uma assessoria jurídica, para a assinatura de contratos. É uma maneira de oficializar, dizem os envolvidos, uma relação que muitas vezes é baseada na amizade. "A grande vantagem dessa associação é poder amadurecer questões que são muito pragmáticas, como fazer contratos melhores", acredita Cláudio Galperin. "No fim, vamos ter roteiros melhores."

O que querem os roetiristas

-Piso de cachê

-Contrato de cessão de direitos autorais com validade de três a cinco anos

-Elaboração de um contrato básico, que sirva de modelo para novos roteiristas


Agência Estado

Os pilares do Audio Visual


Há uma série de ferramentas que compõem uma obra audio visual, e essas ferramentas ao longo do tempo compuseram pontos de ruptura até chegar no cinema tecnologico que conhecemos hoje.


1)O primeiro e significativo pilar é o Plano, a forma como se captura a imagem, essa seria amenor unidade da linguagem.
Tipos de planos:

- Plano Geral (PG): Pega todo o ambiente onde está o objeto da filmagem com este pouco definido ao centro, seria um a visão geral de tudo.
- Plano Aberto (PA): Pega todo o objeto da filmagem e nada mais.
- Plano Americano (PAm): Muito usado em Hollywood nos anos 40/50, Mostra +ou- dois terços do objeto, por exemplo, uma pessoa seria filmada dos joelhos para cima.
- Plano Médio (PM): mostra meio objeto.
- Plano Próximo/ primeiro plano (PP): Mostra 1 terço do objeto.
- Close: Mostra parte significativa do objeto.
- Super Close (Close Up): Mostra detalhe de parte significativa do objeto, como por exemplo, olho, boca...

2)Narrativa: Composição dos planos em sequência... a história. Realização planejada através dor roteiro.

3)Montagem/ Edição:
Encadeamento da sequência; Ritmo; lógica da Narrativa.Finalisação, efeitos, letreiros, transições, trilha, ruídos.

4)Efeitos: Pontuações Audio visuais. Índices elípticos (sugestão, ou a não amostragem).


A partir de agora conhecendo esses pilares decorrerei na história do Cinema através de suas rupturas, analisando os pilares acima descrito.

terça-feira, maio 09, 2006

O início da fotografia ao ou fixação da luz!!!


No século XVIII, (Iluminismo), Isaac Newton realiza estudos sobre a capacidade do olho em reter imagens, estudo chamado persistência retiniana em 1.24 segundos, principio significativo na história do cinema.

Por volta de 1824 estudos realizados por Joseph Plateau (Belga) e Simon Stampher (Áustria) levaram a invenção do Fenaquitoscópio, baseado no pensamento dos 24 quadros por segundo, tratava-se de uma maquina com uma seqüência de imagens que girada através de uma manivela formava uma imagem em movimento.

O belga Joseph Nicéphore Niépce, por volta de 1823 ou 1826, retira-se do exercito para se dedicar a inventos tecnológicos graças a uma fortuna que sua família havia feito na revolução. Nessa época a litografia (um tipo de gravura), era muito popular na França, como Niépce não tinha habilidade com desenhos ele utilizou-se da câmara escura para reter uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa, recobriu um papel com cloreto de prata e o expôs durante varia hora numa câmara escura, obteve assim uma imagem fraca parcialmente fixada com ácido nítrico, como essa imagem era negativa Niépce se empenhou novas tentativas para descobrir imagens que pudessem ser utilizadas como placa de impressão.

Após alguma tentativas inicia-se um contato com Louis Daguerre, alguns meses após a morte de Niépce, Daguerre lança o Daguerreótipo.

A câmara escura (do latim camera obscura) !!!



A primeira forma de impressão da imagem vem sem dúvida da pré-história com a fixação de impressões da mão nas paredes da cavernas, logo depois com a representação do ser humano e dos animais, esses demonstravam que um certo misticismo, pois para nossos ancestrais ao desenhá-lo significava possuir sua alma o que era fundamental nas caças.

O teatro de sombras do chineses 5000 a. C. também foi uma tentativa de representação do homem seu cotidiano e suas lendas.

A câmara escura aparelho estudado por inúmeras vezes na história inclusive por Aristóteles e Leonardo da Vinci (1452 – 1519). Leva-nos a conclusão de que a fotografia não teve um inventor e sim ela é a síntese de vários pensamentos e observações.

Trata-se basicamente da propagação retilínea da luz, esse estudo deu origem ao que chamamos hoje de câmera fotográfica e até mesmo as câmeras de cinema.

A câmara escura é uma caixa fechada, sendo uma de suas paredes feita de vidro fosco. No centro da parede oposta, há um pequeno orifício. Ao colocarmos diante dele, a certa distância, um objeto luminoso ou fortemente iluminado, vemos formar-se sobre o vidro fosco uma imagem invertida desse objeto.

segunda-feira, maio 08, 2006

Primeiro post !

Primeiro Post !

Vamos aqui falar sobre as nossas produções. São feitas com muito humor e falta de caráter. Tirando a Márcia Regina, ninguém mais sabe nada de cinema (no que diz respeito a produção).

A equipe dos Cinematografos é composta da Marcia Regina e seu amor Hammer , a Ashen Lady (meu amor!) e o grande Mac (que não para de rir durante o filme).

Primeiro Filme !

O primeiro filme realizado pela gente foi o Perseguição de Zumbi que não necessariamente tem uma história... bom , tem uma micro história.

Parem de fumar e perseguir zumbis!