terça-feira, novembro 17, 2009

Oficina

INSCRIÇÕES ABERTA PARA AS OFICINAS KINOFORUMCOMGÁS Butantã

Entre setembro e dezembro de 2009, quatro oficinas de sensibilização audiovisual serão realizadas em comunidades de São Paulo com incentivo do Fundo COMGÁS de Patrocínio Sociocultural.

A próxima oficina será realizada no bairro de Butantã e já tem inscrições abertas!

As Oficinas são gratuitas e direcionadas para iniciação de jovens com interesse no campo audiovisual, sem necessidade de experiência prévia na área, na faixa de idade entre 16 e 26 anos. As aulas acontecerão nos dias 21, 22, 28, 29 de Novembro e 05 e 06 de Dezembro, das 9h às 18h, no CEU Butantã.É requisito básico a disponibilidade total do candidato nesse horário.

A ficha de inscrição está em anexo neste email e disponível no site, mas somente para preenchimento: o interessado deve entregar a ficha pessoalmente no CEU Butantã (Endereço: CEU Butantã - Avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 1870 – 3º andar – NAC Núcleo de Ação Cultural).

Para informações sobre as oficinas, o telefone da Associação Cultural Kinoforum é 3034 5538, falar com Vânia. Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisualwww.kinoforum.org/oficinas

quinta-feira, outubro 22, 2009

Inglorius Basterds

Tarantino, Tarantino meu, existe um gênio mais precisoso???

Grande filme, como não poderia deixar de ser. Na contra-mão da linguagem Tarantinesca, Inglorius Basterds deixa a desejar nos cortes, nas mudanças de tempos, e nas referências de filmesB, porém conseguiu extrair humor singular no personagem de Brad Pitt, que surprendeu com uma grande atuação.

Para quem espera sangue pode se decepcionar um pouco como eu me descepcionei.

Continuo achando Cães de Aluguel seu melhor filme.

quarta-feira, outubro 10, 2007

City of Dog

terça-feira, outubro 09, 2007

Tartaruga não tem pulga

domingo, setembro 17, 2006

Perseguição de Zumbi 2 !

Perseguição de Zumbi 2 ! Monstros Malditos Bastardos do Inferno

Versão do diretor do Perseguição de zumbi ... com efeitos especiais.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Clipe da banda dos Seminovos

Clipe da banda dos Seminovos (www.osseminovos.com.br) baseado no curta Tapa na Pantera. Nós cuidamos apenas da Edição.


Festival mostra que curtas andam longos e muito criativos - Por Luiz Carlos Merten

São Paulo, 03 (AE) - Zita Carvalhosa está feliz da vida. Seu Festival Internacional de Curtas, que terminou hoje - a premiação foi sábado à noite -, teve salas cheias e não apenas nas sessões noturnas. Sessões da tarde ficaram lotadas de espectadores que, muitas vezes, queriam ver programas específicos. Houve um forte boca-a-boca do filme argentino Paredes Vizinhas, de Gustavo Taretto, uma obra um tanto difícil porque, com quase 30 minutos, não era um curta curto. Aliás, o quadro geral da produção geral deste ano confirma que os curtas estão cada vez mais longos. Foram raros os curtas de dez minutos, ou menos. A média anda nos 16, 18, 20 minutos.

Houve tantas premiações no sábado à noite que a listagem completa torna-se inviável, podendo ser conferida no site oficial www.kinoforum.org.br/curtas/2006.

Embora os curtas estrangeiros sejam ainda mais raros nos cinemas brasileiros, a corrida é pelos nacionais, que mobilizam até torcida. Pode-se traçar um panorama da atual produção do formato só a partir dos dez títulos selecionados pelo público. Por ordem alfabética - A Estória da Figueira, de Júlia Zakia; Balada das Duas Mocinhas de Botafogo, de Fernando Valle e João Caetano Feyer; Barbie Problemas da Vida, de Yan Whately; Manual para Atropelar Cachorro, de Rafael Primo; Memórias Sentimentais de Um Editor de Passos, de Daniel Turini; No Princípio Era o Verbo, de Virginia Jorge; O Som da Luz do Trovão, de Tiago Scorza e Petrônio Lorena; Super-Herói Fora de Série, de Alê Machado; Tyger, de Gulherme Marcondes; Viva Volta, de Heloísa Passos.

É, no mínimo, curioso que o belo Alguma Coisa Assim, de Esmir Filho, premiado em Cannes e Gramado, não tenha seduzido o público paulistano a ponto de ficar entre os dez mais. Esmir Filho é o nome do momento. Seu outro curta, o vídeo Tapa na Pantera, feito em parceria com Rafael Gomes e Mariana Bastos, virou coqueluche no País, tendo tido mais de um milhão de acessos na internet (www.youtube.com/watch'v=CfFC77ZYX6c). É muito legal. Mostra a atriz Maria Alive Vergueiro numa hilariante composição como maconheira que fala de sua relação com a droga.

Mesmo sem Alguma Coisa Assim, as escolhas do público no 17º Festival Internacional de Curtas foram atraentes. Balada das Duas Meninas de Botafogo baseia-se no poema de Vinicius de Moraes e, além das qualidades próprias, é ótimo porque permite falar sobre o longa Marília e Marina, que Luiz Fernando Goulart realizou em 1976, sobre o mesmo assunto (e é um dos grandes filmes pouco valorizados do cinema brasileiro).

O olhar crítico sobre a repressão e as neuroses da classe média aproximam a Balada das Mocinhas de Manual para Atropelar Cachorro, se bem que a multiplicidade de linguagens deste filme o torne, esteticamente, mais próximo de Super-Herói Fora de Série. Memórias Sentimentais de Um Editor de Passos, com sua discussão sobre a sincronia entre imagem e som, tem tudo a ver com o longa Cafuné, em cartaz nos cinemas. Barbie tem uma ótima idéia - a menina que desenha a famosa boneca, colocando-a em situações que, digamos, subvertem o que representa -, embora lhe falte acabamento. A Estória da Figueira é muito bem acabado como filme de escola. No Princípio Era o Verbo transforma uma conversa de bêbados e outra de cegos, num bar, em algo rico e complexo. Maria Bethânia é uma rainha em Viva Volta, sobre o trombonista Raul de Souza. E Tyger, que já foi premiado no AnimaMundi, é uma animação maravilhosa, como técnica e tema. O curta brasileiro vai muito bem, obrigado.

sábado, agosto 26, 2006

MP quer regulamentar lei de exibição de curtas


MP quer regulamentar lei de exibição de curtas
Ministério Público dá prazo até novembro; exibidor prevê queda de público

Legislação criada em 1975 torna obrigatório que cinemas exibam
curta-metragem nacional antes de filme estrangeiro

SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

Antes de cada sessão de um filme estrangeiro, os cinemas brasileiros deverão
exibir um curta-metragem nacional.
A exigência consta numa lei de 1975, que o Ministério Público Federal quer
ver novamente posta em prática, em 2006.
Segundo recomendação do Ministério Público feita à Ancine (Agência Nacional
do Cinema) neste mês, a agência tem 90 dias para regulamentar o artigo 13 da
lei 6.281/75, que fixa a obrigatoriedade da projeção de curtas brasileiros e
também de "jornal cinematográfico", antes dos longas estrangeiros.
O presidente da rede de salas Cinemark, líder no Brasil, afirma que "não há
como o setor aceitar passivamente algo que vai comprometer a atividade".
Fernandes estima que o acréscimo compulsório de curtas à programação dos
cinemas irá "afastar a parcela do público que não necessariamente quer ser
exposta a isso".
O exibidor diz ter a "expectativa de que a Ancine, que tem o objetivo de
proteger e desenvolver a indústria do cinema no Brasil, não acate essa
medida".
O diretor-presidente da Ancine, Gustavo Dahl, afirma que a agência "cumpre a
lei", mas assinala que há "controvérsias jurídicas" envolvendo questão.
A primeira delas é se, de fato, seria competência da Ancine regulamentar a
lei. Esse aspecto está sendo analisado pela Procuradoria Geral da agência.
"Comunicaremos o Ministério Público sobre esse exame, imediatamente", diz
Dahl.
Sobre a conveniência ou não do retorno da obrigatoriedade imposta durante os
anos 70, Dahl tem duas respostas -uma institucional, outra particular.
"Se você perguntar qual é a visão da Ancine, como agência reguladora do
mercado, eu diria que ela terá que consultar os agentes do mercado,
fundamentalmente os distribuidores de filmes estrangeiros e os exibidores,
para quem a medida representará um ônus", diz.
Mas se a indagação for pela opinião de Dahl a respeito do tema, a resposta
é: "É possível que mais uma vez o radicalismo tenha colocado em movimento a
roda da insensatez".
Do lado dos curtas-metragistas, que aplaudem a medida, o discurso não é de
radicalismo, mas sim de negociação.
"A gente pode aplicar aquela lei aos novos moldes do mercado. Temos que
sentar e conversar, mas o público não pode ficar sem acesso ao curta", diz o
curta-metragista Marcelo Laffitte, cujo "Fúria" passa hoje no 17º Festival
Internacional de Curtas-Metragens de SP.
O diretor lembra que os curtas brasileiros (assim como os longas) são
realizados com dinheiro de incentivo fiscal e aponta como aspecto positivo
da exigência o fato de que "ela dá acesso ao público ao que foi feito com
recurso dele".
Zita Carvalhosa, diretora do Festival Internacional de Curtas, julga
"extremamente saudável pensar sobre esse assunto". Ela supõe que o tema
dominará as discussões do festival.
"O curta antes do longa tem uma visibilidade ótima. Mas essa regulamentação
tem que ser vista com cuidado e considerando as características atuais da
atividade", diz Carvalhosa.
Uma das características a debater é o domínio na produção atual brasileira
de títulos que excedem a duração de 15 minutos, tempo-limite do formato.
"O curta-metragem brasileiro está mais longo do que isso. Mas não quer dizer
que não possa ficar mais curto, se o espaço de exibição existir", diz.